Candidíase na Gravidez

Candidíase Gravidez

A candidíase na gravidez é um problema muito comum entre gestantes, já que durante esta fase da vida da mulher ela apresenta as condições ideais para a proliferação do fungo responsável, denominado de Candida Albicans.

Durante a gravidez, os níveis de estrogénio ficam mais elevados, o que facilita o desenvolvimento e multiplicação deste fungo, um habitante natural da região íntima feminina.

Neste artigo poderá conhecer melhor os sintomas da candidíase na gravidez, os seus efeitos no bebé, e ainda, como diagnosticar e tratar este problema.

Conteúdos
  1. Sintomas da candidíase na gravidez
  2. Efeitos da candidíase na gravidez no bebé
  3. Como diagnosticar a candidíase na gravidez
  4. Como tratar a candidíase na gravidez

Sintomas da candidíase na gravidez

A candidíase na gravidez apresenta os mesmos sintomas que uma candidíase normal, fora da gestação. Assim, os sintomas da candidíase na gravidez incluem:

  • inchaço e vermelhidão na zona afetada;
  • dor ou ardor ao urinar;
  • comichão na vagina;
  • corrimento branco;
  • dor durante as relações sexuais.

Estes são os sintomas habituais da candidíase na gravidez. No entanto, há também alguns casos onde a candidíase não se manifesta, sendo assim assintomática.

Efeitos da candidíase na gravidez no bebé

A candidíase na gravidez, apesar de ser um problema incómodo para a mulher, não traz grandes perigos para o bebé.

Contudo, se a gestante estiver infetada durante o parto, o bebé poderá ser contaminado, e ter ele também candidíase durante os primeiros dias de vida.

Geralmente o bebé tem candidíase oral, popularmente denominado de “sapinho”, podendo depois voltar a passar o fungo para a mãe na amamentação, provocando nesta a chamada candidíase mamária.

Como diagnosticar a candidíase na gravidez

O médico obstetra diagnostica este problema através da observação dos sintomas, ou então, através do exame papanicolau.

Como tratar a candidíase na gravidez

A candidíase na gravidez, apesar de não ser um problema grave, deve no entanto ser devidamente tratada, já que gera bastante incómodo na gestante, e poderá até levar à ocorrência de um parto prematuro.

Assim, mesmo que a grávida não apresente sintomas, ela deve ser tratada. Assim, caso esteja infetada, a gestante terá de usar pomadas antifúngicas ou cremes vaginais prescritos pelo seu médico.

Emilly Cavalcanti

Enfermeira pós graduada em UTI Pediátrica e NeonatalGrupo Ama consultoria: Qualificação e Habilitação de Cateter de Picc em Neonatologia, Pediatria e Geriatria.APAE-SP Capacitação Profissional do teste do PezinhoSBP- Sociedade Brasileira de Pediatria: Reanimação Neonatal.